Universidade do Estado de Mato Grosso

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Apresentações culturais e mesas de debates movimentam a 3ª noite da Semana de Letras

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 A terceira noite da XVI Semana de Letras e o I Encontro de Espanhol (Língua e Cultura) foi bem animada. A programação começou com a “Fantastic Four”, vídeo feito pelos acadêmicos de licenciatura, que se divertiram ao interpretar a canção. Logo após os convidados puderam apreciar uma coreografia do “Araguaia’s country”, mostrando um pouco sobre a cultura do ritmo, e suas origens, em seguida as apresentações foram encerradas com a participação do “Dance little cat, dance”, uma exposição bem animada feita pelos acadêmicos. Logo em seguida foi iniciada a mesa de debates intitulado por “A sua, a minha, a nossa história de ensino – aprendizagem de línguas estrangeiras na era digital”, apresentada pelo professor Me. Gilmar Martins de F. Fernandes.

A mesa debateu tema de suma importância, se baseava na falta de confiança de pessoas ao iniciar a aprendizagem em língua estrangeira. O professor Me. Gilmar começou apresentando histórias de pessoas que aprenderam a língua inglesa, para tal exposição foi usado o recurso das mídias digitais, como vídeos e áudios. Dentre as histórias apresentadas, vários pontos foram elencados ao se falar sobre as dificuldades de se aprender uma língua estrangeira. A primeira a contar sua história relatou que uma dificuldade é o sotaque, que por mais que tentamos não deixamos de perder.

O professor fala que o preconceito de falar uma língua estrangeira e não adequar sua linguagem enquanto sotaque é vergonhoso para os outros, porém quando o estudante tem a confiança na língua, e principalmente entende que não pode tomar como sua uma língua que de fato não é sua, acaba que se sente a vontade a aprender uma nova língua. Ele enfatiza que o que por muitas vezes queremos saber, nem sempre é o que precisamos saber, enquanto linguagem do outro.

Uma das histórias apresentadas apresentou algumas dicas de como se adequar melhor a língua do outro, como ler livros na língua em que se deseja aprender, ver filmes legendados, e quando possível ter um contado com países da língua desejada. Porém ao mesmo tempo em que isso é discutido, o professor apresenta soluções para aprender, sendo ela os meios digitais. “Agora com esses aplicativos e ate mesmo o google tradutor, tudo ficou mais fácil, porém a era digital não pode aprender por nos, ela nos ajuda, porém temos que nos preparar, para eventuais problemas com a tecnologia”, afirma.

Por fim ele conta sua própria história e diferente das outras ele não precisou sair de seu país para aprender uma nova língua, o desejo de aprender e o esforço falaram mais ato, diferentemente do que ele mesmo pensava. “a gente pode mudar nossa história, a vontade de aprender não vem do outro”, conclui. O professor encerra dizendo que aprendizagem de uma língua estrangeira na era digital depende da gente, ela encurta as distâncias, mais não pode tomar nosso lugar. “Receber uma língua estrangeira ainda está nas nossas mãos”, conclui.

Christiely Ive – Estagiária Assicom/AIA