Universidade do Estado de Mato Grosso

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Desafios na Práxis Jornalística é tema de mesa redonda na abertura do SimJOR

 

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Foto: Cláudia Rodrigues

O auditório do Centro de Pesquisas de Alto Araguaia – CEPAIA contou com a presença de professores e alunos do curso de Comunicação Social/Jornalismo na noite desta terça-feira (27), para a abertura oficial do 10º Simpósio de Jornalismo (SimJOR). A noite contou com apresentação cultural, feita pela cantora Dilâ Fernandes e com duas mesas, uma de solene e outra de debates. A mesa titulada “Desafios na Práxis Jornalística no Estado do Mato Grosso”, apresentada pelo professor Me. Gibran Lachowski (UNEMAT), pela professora Dra. Mirna Tonus (UFU – presidente do FNPJ) e pelo professor Me. Thiago Luís Cury (UFMT), foi tema de abertura do SimJOR.

A mesa de solene foi composta pela Diretora da Faculdade de Letras, Ciências Sociais e Tecnológicas professora Marilena Inácio de Souza, a Coordenadora do Curso de Comunicação Social/Jornalismo professora Antonia Alves Pereira e a Coordenadora do 10º SimJOR professora Rosely Aparecida Romanelli. Todos saudaram os participantes e ressaltaram a importância destes eventos na socialização acadêmica.

A mesa de debates trouxe reflexões a cerca dos desafios na práxis jornalísticas, em primeira instância a palavra foi dada a professora Dra. Mirna Tonus que apresentou a ideia de práxis como junção da teoria e da prática no jornalismo. Para a professora, o jornalista sempre produz conteúdo, mas não conhece o mercado na qual está produzindo.

O professor Me. Thiago Luís Cury pontuou que o fato de publicar uma notícia, seja ela verdadeira ou não, não importa. O importante é agradar o público e garantir a audiência. No jornalismo, o que importa é se preocupar com o processo e não com o objetivo final. Cury aponta que o estudante de jornalismo não precisa se preocupar somente com a técnica. Na ideia de Paulo Freire, a práxis é uma ação posterior a uma reflexão.

Por fim o professor Me. Gibran Lachowski ressaltou que, o que nos faz jornalistas é o olhar mais humano “humanizar esse mundo louco é o nosso grande desafio”, disse. Para o professor, o jornalismo é uma profissão que trabalha com a complexidade. Ele finaliza dizendo que devemos fortalecer e estruturar o papel do jornalista e formar profissionais participativos.

O acadêmico Felipe Garrido, 6º semestre do curso de Jornalismo, está na organização do evento junto a outros estudantes e professores. De acordo com Felipe, o SimJOR, além de um evento científico, tornou-se uma forma de protesto, “estamos mostrando que independente de ter ou não recursos, vamos sim continuar a realizar nossos eventos, com a participação dos estudantes e professores de curso de Jornalismo”, disse.

O estudante finalizou que “consideramos o fato de ter organizado tudo de última hora, mas todos foram avisados, passamos nas salas de aula e divulgamos nas redes sociais. Acredito que o fato dos alunos não estarem empenhados, participando é o fato de ser de graça, eles acabam não valorizando”.

 

Cálita Fernanda – Estagiária Assicom