Universidade do Estado de Mato Grosso

NOVAS OFICINAS

 

Oficinas sobre Assessoria de Imprensa, Jornalismo na Rua e Animais e Mídia movimentam o 2º dia do Colóquio de Jornalismo

 

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Nesta terça-feira (23) pela manhã ocorreu no IX Colóquio de Jornalismo a oficina de Assessoria de Imprensa em Instituição Públicas, ministrada pela Me. Danielle Teixeira Tavares e Esp. Lygia Cristina Menezes de Lima assessoras de comunicação da Unemat (Cáceres). Em primeiro momento foi pedido aos alunos que se apresentassem, para assim realizar discussões a cerca do assunto.

A oficina abordou um breve histórico sobre assessoria de imprensa e comunicação, explanando assim temas específicos da área. A assessora abordou que hoje com as redes sócias é difícil controlar as informações que saem de determinada empresas, por isso é importante que o assessor de imprensa esteja sempre à posta para atender as necessidades do cliente, e responder os veículos de comunicação com a mesma agilidade em que saem noticias sobre ela.

O processo de assessoria pretende fortalecer a imagem institucional, processo esse que envolve o gerenciamento que integra todas as atividades de uma organização e seu relacionamento interno ou externo. “O assessor busca fortalecer o relacionamento do assessorado com os veículos de comunicação”, disse a Me. Danielle.

Outro ponto bastante elencado foi a cerca dos serviços que um assessor presta, e os produtos que eles podem fornecer. “O assessor deve ter em mente quem é seu público alvo, e entender que não é mais o público, mais sim os públicos”, enfatiza a jornalista. Ela diz que ao conhecer o público sabemos então que tipo de estratégias utilizarem para cada um. “Cada público tem necessidades diferentes de comunicação”, relata à assessora.

A oficina contou com a presença de mais de 50% dos ouvintes, composta por alunos do primeiro semestre, que foi o primeiro acesso deles com assessoria, eles mostraram muito empolgados com esse campo jornalístico, seja pela abertura na área como também pelo reconhecimento salarial.

Jornalismo de Rua e Animais e Mídia

 

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No período da tarde foram realizadas sendo uma voltada ao jornalismo de rua, ministrada pelo professor Me. Gibran Lachowski e a segunda abordava o estudos de animais e mídia, ofertada pela professora Esp. Eveline Baptistella. Nas oficinas os alunos puderam exercer suas aptidões e conhecimento nas áreas. A professora Esp. Eveline relata em sua oficina que desde a antiguidade a humanidade se interessa por animais.

Na oficina relatou que a extinção dos animais é hoje provocada por “nos”, seja em poluição, queimadas, caça ou desmatamento, e ai que entra o jornalista, que deve combater essas práticas. Nesse contexto o jornalista tem também a função pedagógica de educar os leitores. “Temos que dialogar com o público”, relata a jornalista. Pois ao retratar esse assunto temos que enfatizar de algum modo a consciência para gerar emoção e comoção das pessoas diante o fato, para as mesmas sentirem empatia com o animal em questão, para que elas possam se por no lugar deles.

Ela relata que há exemplos de espécie em todo o mundo que são praticamente mortos-vivos, isso porque a extinção em massa de alguns animais é muito decorrente. Quando falamos de animais e mídia vemos muitas perguntas sem respostas em veículos de comunicação, já que eles não vêem todos os lados da situação, ou seja, o lado animal. “Será que é so isso?” indaga.

Durante a oficina foi dada aos alunos a oportunidade de pensarem pautas que tratasse esse tema, dentro de diversos cadernos, após isto as considerações foram compartilhadas com o grupo, percebemos então uma distinta opinião entre os acadêmicos. Porém muito mais do que a abordagem do animal na mídia, foi trabalhando o jornalismo ambiental e o jornalismo científico. “Hoje as pessoas não se interessam por notícias ambientais”, afirma.

O jornalismo científico traz considerações e explicações a cerca desse assunto, o em relação aos animais pode distorcer situações expostas pela mídia que são mal colocadas, por exemplo, o caso da doença do gato ou gripe suíno, que depende do jornalismo científico para dar novas nomenclaturas que tirassem o animal como vilão. 

Christiely Ive – Estagiária Assicom/AIA